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Decoração sustentável: 10 elementos para você escolher

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Os princípios da decoração sustentável são:

  • Consumo consciente;
  • Reutilização de materiais;
  • Reciclagem de itens;
  • Aproveitar o que a natureza oferece.

Ao aplicá-los, o meio ambiente sofre menos com as atividades humanas corriqueiras, ao passo que os gastos com energia elétrica, móveis e água diminuem. Ou seja, adotar estratégias ecologicamente corretas, em suma, só traz benefícios.

Você gosta de ajudar a melhorar o planeta? Aproveite para ler um pouco mais sobre decoração sustentável e aprenda a deixar a Terra um pouco menos poluída!

1. Decoração sustentável tem tudo a ver com reaproveitar

Se você pesquisou um pouquinho no Google, já deve saber que a decoração sustentável tem tudo a ver com reaproveitamento. A razão disso é que, ao utilizar as peças à nossa disposição, evitamos novas aquisições — e o consumismo desenfreado.

Além disso, até mesmo quando a decoração do imóvel é completamente alterada, várias peças ainda têm serventia. As técnicas de reforma e reestruturação de móveis podem fazer milagres com os itens que você já tem.

Embora o foco esteja sendo os móveis, até mesmo itens considerados como lixo têm seu valor na decoração sustentável. 

As garrafas pet, conhecidas pela enorme poluição que causam, se convertem em ótimas lâmpadas. O mesmo vale para caixas de leite, rolos de papel higiênico e muitos outros elementos.

Para aproveitar ao máximo o potencial de decoração de seus itens, é interessante contratar profissionais especializados nessa tarefa. Designers e arquitetos focados na decoração sustentável estão surgindo aos montes no mercado de construção civil.

Vale notar que a habilidade mais importante é ter criatividade. É difícil enxergar um móvel moderno quando olhamos para um móvel velho. Mas acredite: em alguns casos, comprar peças novas pode ser um desperdício de dinheiro.

Então, reaproveite o que já possui. É bom para o seu bolso e para o meio ambiente!

2. Use tinta ecológica na decoração

As tintas convencionais, por contarem com muitos elementos artificiais, costumam agredir tanto a natureza quanto a saúde humana. Aliás, é bastante comum a irritação e alergia no sistema respiratório, fazendo com que as vias aéreas sofram bastante.

Além disso, quando falamos de elementos artificiais, temos que lembrar de um detalhe importante: a forma como o meio ambiente lida com eles.

Um exemplo que relata isso é o caso do lanche do McDonald ‘s que não estragou mesmo após 9 anos de seu preparo. Ou seja, a natureza não lida muito bem com os produtos artificiais e, em geral, tende a “rejeitar” seus componentes.

Aliás, quanto mais trabalhado for o produto, mais difícil é sua integração com a natureza. 

As garrafas pet estão mostrando isso para o mundo. Atualmente há massas enormes de produtos plásticos boiando nos oceanos — e matando animais desavisados.

Então, o ideal é utilizar materiais ecológicos na decoração sustentável, e a tinta já faz bastante diferença.

A principal característica das tintas ecológicas é sua ausência de compostos orgânicos voláteis, ou seja, o cheiro forte característico desses produtos. Isso acontece pois todos os elementos são de origem animal, vegetal ou mineral.

O material ligado costuma ser o amido, e a argila serve como enchimento dessas tintas. Já os solventes empregados são cítricos.

Assim, além de diminuir os impactos ambientais na hora de coletar os ingredientes, também há menor impacto quando a tinta for absorvida pelo meio ambiente.

3. Dê preferência por materiais sustentáveis

Para um material ganha o título de “sustentável”, ele precisa, pelo menos, satisfazer duas das condições abaixo:

  • não agredir exageradamente o meio ambiente na hora da coleta, assim como ser de fácil recuperação por parte da natureza e não causar danos permanentes;
  • quando liberado na natureza, os impactos no ecossistema devem ser pequenos, causando poucos ou nenhum efeito colateral por conta de sua presença;
  • ter uma vida útil grande e, idealmente, não precisar ser trocado quando houver manutenções periódicas.

O ideal é que o material satisfaça todas as condições, mas isso nem sempre é possível, e apenas duas já ajuda bastante.

Um material polêmico é a madeira.

Quando a empresa responsável por fornecer a madeira está dentro das normas estabelecidas pela lei, o replantio é feito na sequência da coleta do insumo. Portanto, pode-se dizer que é um elemento renovável, que não agride muito na hora da coleta e não causa danos permanentes.

Além disso, uma peça feita de madeira, quando em contato direto com a natureza, é rapidamente absorvida pelo meio. Assim, os impactos ambientais causados pela sua presença são nulos — desde que não acompanhe outros produtos, é claro.

Por outro lado, o plástico, por exemplo, causa danos permanentes ao ser produzido e, quando liberado na natureza, não é rapidamente absorvido. Embora os itens feitos com esse material durem muito, nesse caso é um aspecto negativo, e não uma vantagem.

4. Compre apenas de empresas que levem a sério a sustentabilidade

Uma decoração sustentável deve começar antes mesmo de os móveis chegarem até seu imóvel. Aliás, ela se inicia na fase do planejamento do projeto, com a escolha da empresa responsável pelos móveis e ornamentos.

Para isso, não basta que a empresa diga ser sustentável: ela precisa comprovar de diversas formas que leva a sério esse ideal. Observe alguns detalhes importantes:

  • todo o processo produtivo da empresa deve cuidar para ser sustentável;
  • a origem da matéria-prima que compõe as peças precisa ser legalizada, assim como ser renovável;
  • é importante que a empresa possua um CNPJ, e que todos os funcionários atuem de forma legal;
  • todos os produtos precisam passar por testes de durabilidade e, se possível, a empresa deve disponibilizar esses dados. Não adianta comprar um produto de baixo impacto ambiental, mas de vida útil curta;
  • os selos e certificados são ótimas constatações da qualidade e responsabilidade da empresa. O Inmetro certifica vários itens no âmbito da construção civil, e selos especiais também são empregados para apurar os benefícios ambientais do produto;
  • a empresa precisa ou ter uma logística otimizada ou estar localizada próxima à você. Isso evita, portanto, que os produtos transitem por longas distâncias, o que diminui o consumo de combustível;
  • a embalagem é um fator importantíssimo para a decoração sustentável, pois, em alguns casos, pode contrabalancear todos os benefícios de um produto ecologicamente correto.

5. Evite equipamentos que consumam muita água

O consumo de água, embora seja um bem renovável, apresenta algumas complicações no longo prazo. Uma delas, por exemplo, é o tempo de reposição, o qual faz com que a taxa de renovação seja menor que a taxa de consumo.

Portanto, devemos tomar cuidado com o uso de água no dia a dia, indo desde as atividades simples, como tomar banho e escovar os dentes, até o uso de água nas peças estilizadas.

No entanto, vale lembrar o conceito de consumo sustentável de água: devemos empregar esse recurso da melhor forma possível, visando sempre sua reaproveitação.

Dessa forma, até mesmo itens que aparentam consumir muita água podem, na verdade, ser sustentáveis. Um caso típico disso são os edifícios bilionários de Dubai que, mesmo consumindo mais de um milhão de litros de água por dia, são 100% sustentáveis.

No caso, a água é coletada da atmosfera, e passa de gás para líquido através de mecanismos de condensação. Ou seja, nem uma única gotinha de água é desperdiçada em todo o processo.

6. Adote o estilo de decoração minimalista

Uma maneira de seguir todos os princípios da decoração sustentável é apostar no estilo minimalista. No entanto, embora o nome passe a ideia de “quanto menos, melhor”, não é bem assim que esse estilo funciona.

Em suma, é importante aproveitar todo o espaço de sua residência, e uma forma inteligente de fazer isso é investir em móveis multifunção. Portanto, os famosos sofás-cama dominam essa decoração, assim como os demais móveis nesse estilo.

Além disso, a ideia é ter em casa somente coisas que você realmente vai utilizar. Ou seja, até mesmo os ornamentos têm propósito dentro desse estilo, e nada está alocado apenas por enfeite.

Uma característica impressionante do minimalismo são os “ambientes limpos”. De fato, como as gavetas, aberturas e portinholas são vastamente empregadas, não existem itens soltos nessa decoração, passando uma sensação de simplicidade. 

Então, a ideia por trás é “nem faltar e nem sobrar”. Faltar ou sobrar o que? Bem, pode-se dizer que qualquer coisa: faltar espaço ou sobrar espaço é igualmente ruim, assim como o excesso de talheres ou a falta deles.

Vale lembrar que o minimalismo é um estilo de vida que prega o sustentável, o que está de acordo com as propostas apresentadas neste conteúdo.

7. Decoração sustentável: aproveite a iluminação natural

Como você pôde notar ao longo deste texto, realçamos a importância de aproveitar o que já possuímos. Isso é muito importante na decoração sustentável, e traz diversos benefícios tanto ambientais quanto econômicos.

Dentro desse ideal, temos a utilização de recursos naturais renováveis. Você sabe quem é o rei desses recursos? O sol!

Ele oferece luz todos os dias, desde o amanhecer até o pôr do sol — é muita coincidência, não é verdade?

É justamente nesse período que a atividade humana se desenrola. Para provar isso, basta notar que o horário comercial vai das 9h às 18h, acompanhando o ciclo solar. 

Então, por que não aproveitar toda essa iluminação gratuita e de qualidade? Uma maneira de incrementar isso em sua decoração sustentável é através de telhas de vidro.

No entanto, como nem sempre é possível empregar esse tipo de telha, pode-se usar o vidro como parede, assim como incrementar aberturas no teto de seu imóvel. 

É claro que tudo isso precisa de planejamento, mas com certeza é uma forma eficiente de diminuir a conta de luz — e ainda ajudar o meio ambiente.

8. Escolha aparelhos que consumam pouca energia

O consumo de energia elétrica é um ponto crítico dentro da decoração sustentável. De nada adianta possuir móveis “verdes” se os aparelhos em seu imóvel consomem muita energia elétrica.

Aliás, vale notar que, como o Brasil emprega a produção de energia através de hidrelétricas, pode-se converter o valor do kWh para litros de água consumidos.

Para não cometer o erro de desperdiçar através dos aparelhos elétricos, atente-se a alguns detalhes importantes:

  • escolha sempre os aparelhos mais modernos disponíveis no mercado. As tecnologias atuais prezam pelo consumo consciente, onde vários sistemas impedem o desperdício de energia;
  • procure sempre pelo equipamento que satisfaça suas necessidades. O ar-condicionado, por exemplo, deve ser escolhido de acordo com a quantidade de BTU para gelar o cômodo pretendido. Valores acima ocasionam desperdícios;
  • sempre que for possível, escolha o aparelho com menor consumo de energia. Isso pode ser verificado através da potência. Quanto menor a potência, menos o aparelho consome;
  • siga todas as orientações do fabricante na hora de usar os aparelhos. Isso evita acidentes e o consumo desnecessário de energia elétrica.

9. Aproveite a tecnologia de energia solar

A energia solar é um investimento que vale muito a pena. Além de ser sustentável, as placas solares conferem uma sensação de futurismo ao imóvel, e até valorizam a propriedade.

Em geral, o investimento na tecnologia de energia solar é um pouco alto, mas, levando-se em conta a vida útil das placas (25 anos), com certeza compensa no longo prazo.

Aliás, o “longo prazo” não é tão longo assim: em alguns casos, considerando somente o abatimento do valor na conta de luz, as placas se pagam em menos de 5 anos após o investimento.

Após esse período, todo e qualquer benefício proveniente da energia solar será um adicional. Como estamos falando do Brasil — e seus aumentos consecutivos no preço do kWh —, os painéis vão fazer uma enorme diferença no que tange ao financeiro.

10. Troque as piscinas convencionais por biopiscinas

As biopiscinas são parecidas com a tecnologia de energia solar: diminui custos, é sustentável e tem um valor alto de implantação (dependendo do caso).

Além disso, as piscinas orgânicas não consomem a mesma quantidade de água, pois contam com filtros naturais, como os encontrados nos sedimentos que levam aos lençóis freáticos.

Assim, você pode se divertir à vontade sem se preocupar com o “custo ambiental” de sua piscina.

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